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Atualização de meu Servidor Web Ubuntu

Infraestrutura inicial

Desde 2014 meu Ubuntu Server vem operando vinte e quatro horas por dia dentro de uma máquina virtual de 32-bits num VMWare Server. Para começar, o VMWare Server foi descontinuado. Muito funcional, executava a virtualização baseada em software. Hoje a virtualização está baseada no hardware, via alguns recursos disponibilizados pelos processadores atuais baseados em 64 bits. A versão Ubuntu estagnou em 14.04.3 não sendo possível migrar o VMWare Server para a versão 16; basicamente o Ubuntu não detecta hardware de rede (Ethernet). Já até abusei em utilizar a infraestrutura atual.

Infraestrutura Destino

Agora é a hora de migrar para a versão 18. Precisamente estará indo para a versão 18.04.1 LTS. Pretendia usar uma máquina de 64-bits exclusiva para o servidor de hospedagem. Porém, notei que o processador que tenho em hardware sobrando é um Celeron (32-bits). As versões novas disponíveis hoje para download são Servidor Ubuntu 18.10 e a 18.04.1 LTS. Embora as duas sejam parecidas ou que até mesmo a 18.10 é mais nova que a 18.04.1 LTS, existem diferenças sutis entre as duas: 

  • A versão mais nova, 18.10 é a última versão do Ubuntu Server e inclui nove meses de atualizações de segurança e manutenção, até julho de 2019; mas não é LTS, ou seja, “Long Time Service”;
  • A versão 18,04.1 é LTS, ou seja, é versão de suporte de longo prazo do Ubuntu Server, incluindo o lançamento da versão denominada “Queens” do “OpenStack” e o suporte é garantido até abril de 2023 e apenas para 64 bits.

Em resumo, o arquivo ‘principal’ do Ubuntu de versão 18.04 LTS, denominada “Bionic Beaver”, será suportado por 5 anos até abril de 2023. Tal suporte também será por 5 anos para o Ubuntu Desktop, Ubuntu Server e Ubuntu Core. O Ubuntu “Studio” 18.04 será suportado por 9 meses; “Studio” é uma versão “desktop” do Ubuntu com o Xubuntu. Todos as outras versões do Ubuntu tem suporte por 3 anos. Este suporte é aquele necessário para atualizações de segurança das ferramentas, do sistema e do kernel. O prazo de 5 anos para suporte começa à partir da sua data de lançamento, que ocorreu no ano passado (2018).

A versão do Ubuntu 18.10, denominada “Cosmic Cuttlefish” é para testes e não tem suporte a longo prazo. Assim, não é interessante utilizá-lo para um equipamento que ficará por muito tempo em funcionamento, como um servidor de hospedagens e serviços afins.

Novidade OpenStack

Existe uma ferramenta interessante que vem com a versão “Bionic Beaver”: o “OpenStack”. É um conjunto de ferramentas de software de em código aberto destinados a configurar e operar infraestrutura de computação e armazenamento em nuvem. O lado forte do seu desenvolvimento é que duas empresas foram os principais contribuidores para o projeto: A Rackspace (provedor de infraestrutura americano) e a NASA (agência espacial americana). A Rackspace contribuiu com sua plataforma de núvem para implantar o aspecto de armazenamento (“Object Storage”) do “OpenStack”, enquanto que a NASA contribuiu com o “Nebula” para complementar com o lado computacional (“Compute”).

O desenvolvimento do “OpenStack” continuou em consórcio que agregou mais de 100 membros em menos de um ano, incluindo a Canonical (responsável pelo Ubuntu), a Dell, Citrix, Red Hat, IBM, Cisco, Hewlett-Packard, SUSE, VMWare e Yahoo!… além de muitos outros. Com a “OpenStack”, a Canonical projeta, constrói, opera e suporta nuvens privadas “OpenStack” no Ubuntu. Porém, este é um serviço pago.

De certo, muito trabalho para esta semana…

Procedendo a Configuração do Servidor

Inicialmente preparei um Celeron com 1 gigabyte de memória. É o suficiente para um servidor básico de hospedagem. Será interessante expandir a memória DDR1 para 2 gigabyte de memória no futuro. Mas a memória que uso nos servidores é pouca já que não uso excessivamente o banco de dados.

Após a configuração, é necessário obter uma versão do Ubuntu a ser instalado. Daí um impasse: a versão 18 não está disponível para 64-bits. Então a sugestão é instalar a versão 16 e fazer a atualização para a versão 18; sim… isso é possível. Então obtive a versão Ubuntu 16.04.5 para 32-bits, arquivo “ubuntu-16.04.5-server-i386.iso“. Mas esta explicação faço em outro blog.